Bárbara Pereira de Alencar (Exu, 11 de fevereiro de 1760 — Fronteiras, 18 de agosto de 1832) foi uma revolucionária da Revolução Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador. Mãe de José Martiniano Pereira de Alencar, Tristão Gonçalves e Carlos José dos Santos também revolucionários.
A heroína republicana nasceu na Fazenda Caiçara de propriedade de seu avô Leonel Alencar Rego, patriarca da família Alencar. Adolescente, Bárbara mudou-se para a então vila do Crato, no Ceará, e casou com o comerciante português, José Gonçalves do Santos.
No contexto da Revolução Pernambucana de 1817, numa das celas da Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção esteve detida Bárbara de Alencar, considerada localmente como a primeira prisioneira política da História do Brasil.
Morreu depois de várias peregrinações em fuga da perseguição política em 1832 na cidade piauiense de Fronteiras, mas foi sepultada em Campos Sales, no Ceará. Seu túmulo está em processo de tombamento.
Em 1980 o escritor Caetano Ximenes de Aragão publica o épico livro-poema Romanceiro de Bárbara sobre a Confederação do Equador com ênfase na saga desta heroína em 77 poesias. Recentemente reeditado pela secretaria de cultura do Ceará sob a coleção luz do Ceará.
Uma homenagem do instituto Barbara de Alencar a esta heroina do Ceará.
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